Famelix - Linux com cara de Windows XP

2007/08/29

Dica pra vocês que estão começando agora, como eu, mas ainda tem receio de instalar o Linux.

Trata-se de um projeto de criação de uma interface bastante fácil. FAMELIX é uma versão personalizada do GNU/Linux com a cara do XP. Eu achei um pouco limitado, mas interessante é a configuração da rede, grupos de trabalho, compartilhamento. Não é necessário fazer nada para visualizar e acessar os computadores do seu grupo de trabalho. É o mais fácil (na minha opinião) para começar sem sustos.

Dê uma olhada!


vivalinux

Copiando arquivos do Windows para Linux:

2007/08/27

Entenda que, para visualizar uma partição Windows, do Linux, você deve ter um diretório onde a partição será montada.
Para entender melhor, imagine que todo o conteúdo do Windows (o que fica no C:\), ficará disponível em um diretório no Linux. Esse diretório é comumente chamado de Ponto de Montagem. A partição é chamada de dispositivo. Utilize o super usuário (root) para fazer todo o procedimento. Veja a seguir.
Você pode acessar a sua partição Windows, da seguinte forma:

1) Crie um diretório win, dentro de /mnt:

# mkdir /mnt/win

2) Agora você deve montar a partição FAT32 do Windows nesse diretório /mnt/win. Isso é feito da seguinte forma:

# mount -t vfat /dev/IdxX /mnt/win

Repare que no comando acima, eu coloquei /dev/IdxX. Cada um desses dois "x" (x e X) tem um significado. A letra I também tem um sigfnicado. Quando IDE, o I tem equivalência de "h"; quando SCSI, de "s".

Para discos rígidos IDE:

Dispositivo Master primário: /dev/hda
Dispositivo Slave primário: /dev/hdb
Dispositivo Master secundário: /dev/hdc
Dispositivo Slave secundário: /dev/hdd

Para discos rígidos SCSI:

Primeiro disco SCSI: /dev/sda
Segundo disco SCSI: /dev/sdb
Terceiro disco SCSI: /dev/sdc
Quarto disco SCSI: /dev/sdd

Você pode reparar que eu expliquei apenas o que é o primeiro "x". É essa letra correspondente ao dispositivo. Se você tem apenas um HD na máquina, e Windows e Linux instalados nele, é bem provável que ele seja /dev/hda ou /dev/sda. E a partição do Windows é a inicializável, ou seja, é a primeira partição do HD. Logo, ela será /dev/hda1.

Na maioria dos casos (grande maioria), o dispositivo é /dev/hda1. Certifique-se dos discos em sua máquina, e depois utilize o seguinte comando para montar a sua partição Windows, no Linux:

# mount -t vfat /dev/hda1 /mnt/win

Vale lembrar que o parâmetro "-t vfat" corresponde ao seguinte:

- -t é quando você precisa especificar o tipo de sistema de arquivos (type);
vfat corresponde ao sistema de arquivos do Windows (FAT).

Para maiores informações do comando mount, utilize "mount --help" e/ou "man mount".

Depois de montado o sistema de arquivos do Windows, é hora de acessá-lo:

# cd /mnt/win

A partir daqui, você já está "dentro" do Windows. Pode utilizar comandos de copiar (cp), mover e renomear (mv), editar, etc. Faça a mesma coisa para as outras partições que você deseja acessar. O "chato" disso tudo é que você vai precisar digitar sempre o comando do "mount" para ter acesso à partição. Isso pode ser contornado da seguinte forma:

Edite o arquivo /etc/fstab, adicionando a seguinte linha:

/dev/hda1 /mnt/win vfat defaults 0 0

Lembre-se de ter atenção ao colocar essa linha, verifique como no comando: dispositivo e ponto de montagem. Agora, a cada reinicialização, sua partição estará montada em /mnt/win. Você pode acessá-la normalmente como usuário comum depois de ter feito esses procedimentos.

Obs: dica não válida para partições NTFS (Windows NT, 2000, XP).

fonte: Ofina da net
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Alterando o prompt do modo texto:

2007/08/24

É possível alterar as informações disponíveis no prompt, ao invés de usar [user@host dir]$. Para isso, existem vários parâmetros que podem ser passados para o sistema na variável PS1. Os arquivos que devemos alterar são:

/etc/profile => Configurações globais
~/.profile
~/.bash_profile => Os dois para configurações locais


Veja qual é o default da maioria dos sistemas utilizando bash:

PS1="[\u@\h \W]\$"

Agora, entendendo o que quer dizer cada "letrinha" dessas apresentadas anteriormente:

\u => Exibe o usuário no momento;
\h => Exibe o host da máquina;
\W => Exibe o último diretório que você está no momento (se estiver no /home/copag, será apresentado apenas copag);
\$ => Se você for usuário comum, será apresentado o símbolo $, em caso do superusuário (root), será #.

Bom, existem muitos outros, não é simples guardar, mesmo porquê não utilizamos isso com freqüência. Porém, veja-os a seguir:

\d => Exibe a data no formato "Dia-Semana Mês Dia-Mês";
\t => Exibe a hora no formato "HH:MM:SS";
\n => "Pula" para a linha de baixo;
\w => Exibe o diretório atual no formato completo;
\s => Exibe o nome do shell (no caso do bash);
\# => Exibe um contador de comandos, ou seja, incrementa a cada comando feito;
\! => Exibe o número do comando no `history', incluindo o ~/.bash_history;
\\ => Exibe uma barra ( \ ).

Agora, veja como utilizar ANSI, com cores e deixar o prompt mais bonito... Para inserir as cores utilizando ANSI, utilize:

\033[FFm\033[LLm Comandos-Apresentados-Acima \033[0m

Explicando:

\033[ => Iniciando string com caracteres ANSI;
FFm => FF = Cor de fundo, deve-se utilizar o "m" no final;
\033[ => Iniciando novamente caracteres ANSI;
LLm => LL = Cor da letra, utilizando-se também o "m" no final;
\033[ => Mais uma string de carateres ANSI;
0m => O número 0 desliga as cores anteriores (bom para evitar conflitos!).

Obs.: "Comandos-Apresentados-Acima" são comandos para alteração de prompt.

Veja o tão esperado exemplo:

PS1="\033[41m\033[32m\u@\h:\w\$ \033[0m"

Explicando:

PS1 => Variável responsável pela alteração do prompt;
\033[ => Iniciando string ANSI;
41m => Cor de fundo: 41 corresponde a fundo vermelho;
\033[ => Iniciando nova string ANSI;
32m => Cor de letra: 32 corresponde a verde;
\u => Usuário corrente;
@ => Exibe (adiciona) o caracter "@" na linha de prompt;
\h => Mostra o host local;
: => Exibe (adiciona) o caracter ":" na linha de prompt;
\w => Exibe o caminho completo do diretório atual;
$ => Exibe $ (usuário comum) ou # (superusuário - root);
\033[ => Iniciando última string ANSI;
0m => Anula as cores ao digitar um comando (como já dito, recomendável!).

Bom, não é tão complicado quanto parece, reserve alguns minutos para entender o que você está fazendo.

O exemplo acima, adicionado ao meu ~/.bash_profile exibirá, em minha máquina:

copag@linuxbq:~$

Isso no diretório /home/copag.
Se eu estiver no diretório /home/copag/LinuxBQ, seria apresentado:

copag@linuxbq:~/LinuxBQ$

É claro que seria apresentado com fundo vermelho e letras verdes. Use a sua imaginação para criar o seu, você pode!

Veja agora a lista completa de cores:

CC => Define a cor de fundo:
40 => Preto
41 => Vermelho
42 => Verde
43 => Amarelo
44 => Azul
45 => Rosa
46 => Azul claro
47 => Branco

FF => Define a cor da letra:
30 => Preta
31 => Vermelha
32 => Verde
33 => Amarela
34 => Azul
35 => Rosa
36 => Azul claro
37 => Branca

X => Opções especiais:
0 => Desliga a cor anterior
1 => Negrito
2 => Escuro
4 => Sublinhado (para monitores mono)
5 => Piscando (Blink)
7 => Reverso

Outros exemplos:

PS1="[\u@\t \s:\w]$ "

Exibiria:

[copag@07:32:50 bash:~]$

PS1="\s@\d \W$ "

Exibiria:

bash@Sat Jun 15 copag$

PS1="\033[47m\033[5m\033[34m\u@\s \#:\w\$ \033[0m"

Exibiria:

copag@bash 1:~$

Isto seria exibido em fundo branco, letras azuis e piscando (blink). 1 é a quantidade de comandos (varia de máquina para máquina, é lógico!).

fonte: oficinadanet.com
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Dell quer vender PCs que rodem Linux e Windows ao mesmo tempo

2007/08/22

BOSTON, Estados Unidos (Reuters) - A Dell está desenvolvendo computadores capazes de operar com versões múltiplas do Windows e do Linux ao mesmo tempo, disse o vice-presidente de tecnologia da fabricante de computadores, Kevin Kettler, à Reuters.

Os usuários dos novos computadores da Dell poderiam operar com os dois sistemas operacionais em uma mesma máquina, por meio de uma tecnologia cada vez mais popular conhecida como virtualização, que permite maior flexibilidade e segurança na computação.

Uma máquina virtual, que simula um PC normal, poderia operar com o Windows Vista e tratar de tarefas cotidianas de computação, enquanto outra poderia ser usada apenas para navegar na Internet, limitando quaisquer ameaças de segurança aos parâmetros da máquina virtual -que poderia ser apagada.

Uma terceira máquina virtual poderia operar com uma versão do Linux compatível com os programas no computador usado no trabalho do usuário. E uma quarta poderia operar com softwares para Windows XP que não sejam compatíveis com a máquina Windows Vista.

O novo modelo de computador pode ser colocado à venda já no ano que vem, disse Kettler em entrevista por telefone, durante a conferência LinuxWorld, em San Francisco.

Ele se recusou a informar se as máquinas poderiam operar também com o sistema operacional OS X, usado em computadores da Apple, cujas vendas vêm crescendo em ritmo superior ao do mercado de computadores em geral.

"Não posso especular a esse respeito", disse Kettler. "A virtualização é uma ferramenta muito poderosa. Trata-se de um ambiente que poderia permitir a coexistência de muitos sistemas operacionais diferentes. Você pode interpretar essa informação como preferir."

Os computadores Macintosh são capazes de usar software Windows por meio de programas de virtualização, como o Parallels, da SWsoft, e o Fusion, da VMware.

A Dell está desenvolvendo as máquinas com a ajuda de diversos parceiros, entre os quais a subsidiária VMware da EMC, que deve abrir seu capital em oferta pública na semana que vem, e da SWsoft, uma empresa de capital fechado, disse Kettner.

fonte: reutes

protegendo seu Linux do comando "rm":

2007/08/20

Às vezes podemos cometer erros que podem ser irreversíveis. O comando "rm", usado para remover diretórios e/ou arquivos pode nos irritar. Suponha que você tem um diretório muito importante, e quer protegê-lo. Tudo que for excluído deve ser confirmado, para você ter absoluta certeza do que está fazendo. É simples. Crie um arquivo chamado "-i". Para fazer isso, no bash, digite:

$ > -i

Este arquivo será o primeiro no diretório, devido o seu nome. Suponha que você digite:

$ rm *

O comando "rm *" será interpretado como "rm -i *", ou seja, pedindo confirmação de exclusão. Agora, suponha que você tem muitos diretórios importantes, e não quer se arriscar a perder nada! Ou seja, ao invés de criar vários arquivos `-i', você pode adicionar o seguinte alias ao arquivo ~/.bashrc, veja:

alias rm="rm -i"

Veja o conteúdo do arquivo /home/copag/.bashrc (mesma coisa que ~/.bashrc):

[copag@linuxbq testes]$ cat ~/.bashrc
# .bashrc
# User specific aliases and functions

alias cd..="cd .."
alias cds="cd /etc/rc.d/init.d && ls && cd -"
alias rm="rm -i"

[...]

Faça logout e teste: todas as vezes que você digitar "rm", será assumido que você utilizou "rm -i".

Maiores informações:

# rm --help

e/ou:

# man rm

e/ou:

# info rm
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fonte: Ofinadanet

Fedora é nova plataforma para CD LiveContent

2007/08/15

A Red Hat e a Creative Commons anunciam que o Fedora 7 será a plataforma para o CD LiveContent, software open source de conteúdo multimídia e demonstração gratuita licenciado pela Creative.

A versão 7 do Fedora traz um novo recurso para criação de distribuições customizadas e de appliances individuais. Além disso, o sistema operacional de código aberto inicia diretamente do CD LiveContent , utilizando ferramentas já conhecidas, como Revisor e Pungi, entre outras.

O CD LiveContent também apresenta diversos conteúdos licenciados pela Creative, incluindo áudio, vídeo, imagem, texto e recursos educacionais. A solução também agrega aplicações open source como OpenOffice, The Gimp, Inkscape e Firefox, além de aplicativos multimídia e templates de documentos.

fonte: baquete

trabalhando com atalhos

2007/08/13

Suponha que você está acostumado no dia-a-dia com o shell do Linux (bash) e faz às vezes comandos enormes. No outro dia, você quer repetir o comando e não se lembra mais de todos os parâmetros... "Ihhh, vou ter que procurar...". Nada disso. É só utilizar o modo de pesquisa do .bash_history, executando, no shell, a combinação de teclas "Ctrl + r". Para exemplo, vamos usar um comando do programa mpg123:

$ mpg123 -z -g 100 -o arts -v -@ Lista_Mp3.txt

Que servia para: utilizar shuffle, utilizar o som na altura máxima utilizando o dispositivo de saída através do arts, adicionando verbose e por fim utilizando uma lista de músicas. Ufa... Às vezes não conseguimos guardar isso tudo rapidamente, não é mesmo? Simplesmente abra um shell, e utilize: "Ctrl + r". Você visualizará:

(reverse-i-search)`':

Nesse ponto, digite o início do comando (mpg123)... Antes que você perceba o comando já apareceu na tela, do jeito que foi digitado pela ÚLTIMA vez. Se quiser executar, pressione ENTER, se não quiser, pressione BASKSPACE. Ainda no bash, é possível repetir comandos utilizando o caracter "!" (ponto de exclamação). Baseados no mesmo exemplo do mpg123 anterior, no shell utilize:

$ !mpg123

Isso executará o último comando que você fez utilizando o mpg123.

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fonte: oficinadanet.com

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Livro

Celular é o desafio da próxima versão do Ubuntu

2007/08/10

Para ganhar popularidade, o Ubuntu aposta em três frentes: facilidade no uso, recursos gráficos avançados e distribuição em PCs vendidos nas lojas. Uma novidade da próxima edição, que será lançada em outubro, é a primeira versão para celulares.

No quesito facilidade, o Ubuntu deixou para trás a dor de cabeça de instalar um sistema Linux. Se antes o vídeo não funcionava ou o áudio não saía, com o Ubuntu esse tipo de problema raramente acontece. E a navegação é por meio de janelas, semelhante à do Windows.

Quanto aos gráficos, a versão atual já tem recursos que fazem, por exemplo, surgir um efeito de fogo ao fechar a janela. E isso deve ser intensificado. "A qualidade gráfica será um dos diferenciais para disputar usuários", diz Mark Shuttleworth.

Comprar nas lojas PCs com Ubuntu também já é uma realidade. Neste ano, a Dell passou a vender nos EUA máquinas com o sistema. "Os fabricantes começam a perceber que há mercado. E as pessoas, vendo que terão suporte, tendem a aderir mais facilmente ao Ubuntu." O celular é a maior novidade da próxima versão do Ubuntu, que até agora só funcionava em PCs. Shuttleworth não quis adiantar muito, mas disse que o sistema funcionará em smartphones. "No celular, sim, iremos competir em pé de igualdade com a Microsoft."
fonte: IG

Executando aplicações em segundo plano:

2007/08/09

Quando estamos num terminal, queremos utilizar algum comando/aplicação e necessitamos ainda do terminal livre, podemos executar o que queremos em segundo plano. É muito simples, veja:

$ comando &

Simplesmente adicione o caracter & ao final do comando/aplicativo que você quer executar. Acho interessante quando estamos no X e queremos abrir uma aplicação diretamente do terminal. Veja:

$ kcalc &
$

Executou o kcalc (calculadora) e o shell continuou livre.

Veja outro exemplo em que rodei uma aplicação e o shell ficou ocupado, então, mesmo depois disso, há como fazê-lo ficar em background (segundo plano), veja:

$ su -c xcdroast
passwd:

Depois de ter fornecido a senha, ele ficou ali, estático, e o xcdroast permaneceu aberto. Como eu queria ter o shell livre, utilizei (no bash):

Ctrl + z

[1]+ Stopped su -c xcdroast

Então, ele volta ao shell, e aqui eu forneço o comando:

$ bg

[1]+ su -c xcdroast &

O programa continua executado e o shell livre.

Caso eu queria voltar o programa para foreground, é só utilizar o comando:

$ fg
su -c xcdroast

E o shell fica novamente ocupado.

Podemos fazer também o X iniciar em segundo plano (caso você utilize inicialização em modo texto e use o comando `startx' para entrar em modo gráfico), veja:

$ startx 2>&1 > /dev/null &

Você pode adicionar também essas informações ao arquivo /etc/profile, como um alias:

alias startx="startx 2>&1 > /dev/null &"

fonte: ofinadanet

IBM quer poupar US$ 250 mi com virtualização

2007/08/06

A IBM vai trocar 4 000 servidores de pequeno porte por 30 mainframes Linux rodando máquinas virtuais. Com a mudança, a empresa espera economizar 250 milhões de dólares em despesas de manutenção e de consumo de energia.

Os servidores físicos que serão substituídos por máquinas virtuais estão localizados em seis data centers espalhados pelo mundo.

Os equipamentos usados hoje ocupam um espaço de quase 2,5 milhões de metros quadrados, o equivalente a 300 campos de futebol, se forem somadas as áreas de todos os terrenos.

Essa iniciativa faz parte do plano da IBM de, até 2010, dobrar sua capacidade de armazenar dados, mas sem usar mais energia elétrica ou aumentar a emissão de carbono na atmosfera.

Com os novos espaços, a empresa pretende melhorar a logística dos prédios, alterando inclusive sistemas de iluminação e ar-condicionado.

fonte: Info